Prefeitura discute inserção do deficiente no mercado de trabalho

 “Precisamos eliminar todas as barreiras que afetam a inclusão e a participação de pessoas com deficiência na sociedade, incluindo mudanças de atitudes que incentivam o estigma e a institucionalização da discriminação”, alertou a professora da Universidade Federal Goiás (UFG) Dulcélia Tartuci.

A Prefeitura de Catalão realizou na manhã desta segunda-feira, 2, um debate sobre a inserção do deficiente físico no mercado de trabalho. Representantes de órgãos do município, secretários, vereadores, empresários e sociedade civil puderam comentar o tema “Trabalho: um direito além da lei”, que marca o Dia do Deficiente Físico, comemorado nesta terça-feira (3).
A professora da Universidade Federal Goiás (UFG) Dulcélia Tartuci afirmou que existe uma população capaz de exercer funções e ocupar postos de trabalho, mas que precisa de mais atenção e capacitação. “Precisamos eliminar todas as barreiras que afetam a inclusão e a participação de pessoas com deficiência na sociedade, incluindo mudanças de atitudes que incentivam o estigma e a institucionalização da discriminação”, alertou.
Dulcélia lembrou que a Lei 8.213/91 obriga empresas com mais de 100 funcionários a reservar vagas para portadores de deficiências. “Este mecanismo inclui o deficiente na sociedade e na População Economicamente Ativa (PEA), melhorando suas condições de vida e cidadania”, declarou.  

Primeiro vereador surdo do Centro-Oeste, Pedro Henrique de Macedo, o Pedrinho (PSD), falou sobre o trabalho por acessibilidade no município. “Juntos podemos construir uma sociedade inclusiva para todos. Os deficientes tem saído da invisibilidade, tem se mostrado capazes e demonstrado o desejo pelos direitos iguais. Sei como é difícil ter uma limitação e a acessibilidade é de fundamental importância para a inclusão. Estou muito feliz com a preocupação do poder público municipal em desenvolver projetos para sanar este problema”, finalizou.

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